domingo, 28 de junho de 2015

Não me peça para imitar você

Por Saulo Alves de Oliveira 

Já que nós vivemos num Estado Democrático de Direito você tem todo o direito de admirar, ser fã ou discípulo, ter como referência, gostar do que diz e faz o Sr. Silas Malafaia, pois ele está se revelando um “excelente” exemplo, não só para os evangélicos mas para todos os brasileiros, porém por favor não me peça para imitar você.     

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Um pensamento sobre a morte de Jesus

Ou seria uma simples especulação sem o menor sentido?

Por Saulo Alves de Oliveira

Certo dia eu conversava com alguém sobre a morte de Jesus. Então me veio à mente a consideração a seguir.

Por mais que Jesus tenha sofrido e por mais importante que tenha sido seu objetivo, Ele morreu com a certeza de que três dias depois voltaria à vida.

Será que existiu ou existe algum ser humano que, por uma Grande Causa – por exemplo, acabar com a fome no mundo ou com toda a dor e todo o sofrimento –, se submeteria voluntariamente à morte sabendo que três dias depois voltaria à vida?

A resposta é um “talvez”.

Não sou eu, evidentemente.

Fim do pensamento.   

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Divagando sobre Lúcifer

Por Saulo Alves de Oliveira

Em que estou pensando?

No personagem chamado Lúcifer.

Bom, não é exatamente “em que estou”, mas em que eu estive pensando tempos atrás.

Eu realmente não entendo certas decisões de Deus. Por mais que eu me esforce não consigo compreender a mente do Senhor. Minha capacidade intelectual – ou seria minha pequena capacidade espiritual? – não alcança a mente do Todo-poderoso. Talvez me falte bagagem teológica e intelectual para compreendê-lo. Parece que meu rádio espiritual está tão fraco que não consegue sintonizar as “ondas” emanadas do Senhor. 

Num passado remotíssimo, pelo menos segundo alguns estudiosos, Deus criou Lúcifer, perfeito – “Tu eras o selo da perfeição...” (Ez. 28:11-19). Entretanto, não sei quanto tempo depois, Lúcifer rebelou-se contra o próprio Deus e a partir daí tornou-se o inimigo número um do Senhor, e também o responsável por todo o caos que se instalou na criação, pelo menos na Terra.

Então eu me pergunto: “Se Deus sabia antecipadamente todo o mal que Lúcifer causaria, por que o criou?” Se quero enfrentar este tema não tenho como fugir a esta pergunta.

Vejo duas alternativas, sem prejuízo de outras que possam ser apresentadas:

Primeira, o Senhor criou Lúcifer com o propósito de ele ser exatamente o que é, porquanto Ele, o Senhor, é onisciente e onipotente. (Julgo que não preciso entrar em considerações acerca do significado destes dois adjetivos.) Não vejo outra saída, pois Deus não pode ter sido apanhado de surpresa. De qualquer forma, para mim é uma conclusão perturbadora, isto é, admitir que Deus criou Lúcifer intencionalmente.

Segunda, Deus não tinha conhecimento de que Lúcifer se rebelaria, portanto foi surpreendido pelos acontecimentos. Admitir, porém, que Ele não sabia é uma conclusão ainda mais perturbadora. Suas implicações são terrivelmente perturbadoras. É admitir que Deus não é Deus.  

Uma coisa é certa: se eu fosse Deus não o teria criado. 

Bom, vou continuar pensando acerca deste tema provocativo e, ao mesmo tempo, intrigante.